quarta-feira, 3 de junho de 2015

5Vs: A estrutura do Big Data

Usar o Big Data no seu negócio vai te garantir uma verdadeira revolução. Nessa afirmação é real quando você passa a entender como uma ferramenta desse tipo pode analisar montanhas de dados que são gerados na internet e transformar isso em informação valiosa para a sua empresa
Quer garantir o bom uso dessa tecnologia? Então vamos entender o conceito dos 5 Vs que representam o Big Data.


“Volume” sem fim
O primeiro V refere-se ao volume de dados gerados na internet. É inaceitável analisar todo esse montante de informações por sistemas que não são Big Data. Para comparação o volume de dados gerados até 2015 deve chegar a 7,9 Zettabytes, aproximadamente 8 Bilhões de HDs comuns. Cerca de 98% de todos os dados gerados no mundo são convertidos para uma versão digital. O Facebook, por exemplo, tem um trafego de 10 Bilhões de mensagens e 4,5 Bilhões de cliques no ‘curtir’.

“Variedade” de fontes
            Todo esse montante de dados são provieram de várias fontes diferentes, logo, todos os dados não estão estruturados em um banco de dados, ou seja, não há padrão claramente definido. Ai que entra o segundo V do Big Data. Em grande quantidade e sem formatação específica, fica fácil entender por que nem todos os dados gerados são aproveitáveis para uma empresa. A verdade é que os empresários usam pouco o recurso do Big Data. Apenas 5% do que é gerado na internet é analisado e convertido em ações eficazes para a empresa. O restante da informação, que poderia ser valiosa, acaba sendo inutilizada.

“Veracidade” dos dados
            O terceiro V do conceito está ligado a fidedignidade do conteúdo. Como mencionado acima, nem todos os dados do Big Data possuem valor para um negócio. Em meio a tanta informação é preciso destacar o que é rico em conteúdo e, ao garantir essa separação, o que sobra são conhecimentos importantes para compreender melhor o consumidor e o seu comportamento.

“Velocidade” sem igual
            O ímpar do big data em relação a outras soluções (Data Mining, Business Intelligence e CRM (Customer Relationship Management)) é o fato de retornar bilhões de dados confiáveis antes dos mesmos se tornarem ultrapassados devido a dinamicidade dos dados. Essa velocidade com que dados precisam ser gerados e transmitidos forma o quarto V. Em segundos, um vídeo ou texto pode se tornar viral e atingir milhares de internautas. Para exemplificar, basta acompanhar como o mercado financeiro faz análises do movimento de grandes empresas a partir de suas redes sociais e como, em pouquíssimo tempo, a avaliação dessa postura define a compra/venda de uma ação.

“Valor” da informação
                Para garantir que o trabalho dos outros Vs tragam retorno, é preciso gerar valor para os resultados que retornam do Big Data. Assim, aparece o último V do conceito. O uso do Big Data torna-se imprescindível quando todos os esforços são direcionados para gerar um valor, que é a informação passível de análise e a sua conversão em material para ser aplicado nas decisões de uma empresa.
A compreensão desses conceitos e da sua aplicação resulta em uma transformação no mundo dos negócios conhecido atualmente como uma economia inteligente e analítica. Conseguir aplicar os Vs no seu negócio vai permitir a maior eficiência na previsão de tendências do mercado, o conhecimento de atitudes para fidelizar clientes e a melhora dos processos internos para atingir o sucesso.

Finalizando
É claro que estes cinco aspectos não precisam ser tomados como a definição perfeita. Há quem acredite, por exemplo, que a combinação "volume + velocidade + variedade" seja suficiente para transmitir uma noção aceitável do Big Data. Sob esta óptica, os aspectos da veracidade e do valor seriam desnecessários, porque já estão implícitos no negócio - qualquer entidade séria sabe que precisa de dados consistentes; nenhuma entidade toma decisões e investe se não houver expectativa de retorno.
E você leitor? Qual a sua opinião?
                        

Fontes: